China abre quatro novos mercados para produtos agropecuários brasileiros

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que a China abriu quatro novos mercados para os produtos agrícolas do Brasil como resultado do acordo entre o presidente Lula e o presidente Xi Jinping. Além de sorgo, gergelim e uvas frescas, já anunciados, foi incluída a farinha de peixe, usada em ração animal.  

O protocolo assinado com a Administração Geral das Alfândegas da China (GACC) estabelece requisitos fitossanitários para as exportações, beneficiando produtores de diversas regiões brasileiras.   

Na ocasião, o ministro Carlos Fávaro enfatizou a importância das relações entre os países e do potencial do Brasil como fornecedor confiável e sustentável de alimentos e energia. “O Brasil já demonstrou ser um fornecedor confiável de alimentos e energia renovável. Temos o potencial de expandir nossas colaborações, graças à nossa tecnologia, vocação agrícola e compromisso com a sustentabilidade“, afirmou. 

A Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa estima que esses novos mercados possam gerar cerca de US$ 450 milhões em negócios anuais. Entretanto, considerando outras variáveis, esse número pode superar os US$ 500 milhões por ano, de acordo com o secretário Luis Rua. 

Os produtos contemplados nos protocolos firmados representam um mercado de US$ 7 bilhões em importações chinesas. A China, por exemplo, é o maior importador mundial de gergelim, enquanto o Brasil ocupa atualmente a sétima posição no ranking de exportações desse produto. 

O país asiático também lidera a importação global de farinha de pescado, oferecendo ao Brasil oportunidades para ampliar sua participação nesse segmento. Quanto às uvas frescas, a China é uma grande consumidora de variedades premium, com importações que ultrapassaram US$ 480 milhões no ano passado. As uvas brasileiras serão, principalmente, provenientes de Pernambuco e Bahia. 

Segundo o Mapa, produtores interessados em exportar uvas devem garantir boas práticas agrícolas, além de registrar pomares, casas de embalagem e unidades de tratamento a frio junto ao Ministério

Para exportadores de farinha, óleo de peixe e derivados, é obrigatório implementar sistemas baseados na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), além de garantir a rastreabilidade dos produtos e ter aprovação tanto do lado brasileiro quanto do chinês. O registro chinês terá validade de cinco anos. As matérias-primas utilizadas deverão ser provenientes de pescado capturado em águas nacionais ou internacionais, além de criadouros em cativeiro, ou subprodutos destinados ao consumo humano. 

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